Comercialização da soja safra 23/24 alcança 41,6% da produção estimada

O número está abaixo dos 43,0% observados no mesmo período do ano passado

19/04/2024 às 14:51 atualizado por João Pedro Flores - SBA | Siga-nos no Google News
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Levantamento realizado pela DATAGRO Grãos mostra que, até o dia 5 de abril, a comercialização brasileira da safra 2023/24 de soja alcançou 41,6% da produção esperada, abaixo dos 43,0% observados em igual período do ano passado, além de muito distante dos 71,5% do recorde da safra 2019/20 e dos 57,6% da média dos últimos cinco anos. 

Porém, o avanço mensal foi de 8,4 pontos percentuais, bem superior aos 2,2 p.p. registrados no mês anterior, apesar de aquém dos 9,2 p.p. em 2023 e dos 9,1 p.p. da média normal. “O ritmo melhor dos negócios ficou dentro de nossa expectativa, pois a valorização dos preços foi confirmada, além de absorver a alavancagem de recursos para a compra de insumos da safra de inverno e da safra 2024/25”, comenta Flávio Roberto de França Junior, economista e líder de conteúdo da DATAGRO Grãos. 

Considerando a atual estimativa de produção em 146,3 milhões de toneladas, os produtores brasileiros negociaram, até a data analisada, 60,9 mi de t de soja. Em igual período do ano passado, esse volume de produção negociado estava maior em termos relativos e absolutos, chegando a 68,9 mi de t. 

Safra 2024/25 

As negociações da safra 2024/25 também andaram um pouco melhor no período analisado. O levantamento da DATAGRO Grãos aponta para 2,7% da expectativa de produção compromissada, salto mensal de 1,4 p.p., acima dos 0,9 p.p. em semelhante época do ano passado, mas abaixo dos 3,1 p.p. da média plurianual. Dessa maneira, o fluxo está aquém dos 4,3% compromissados em 2023 e muito distante dos 19,9% do recorde da safra 2020/21, além de abaixo dos 9,8% da média plurianual. 
 
Conforme exercício inicial realizado pela consultoria – a intenção de plantio sai em julho –, a projeção para safra 2023/4 é de 160,5 mi de t, o que representaria um crescimento de 9% ante a temporada atual. 

Fonte: Agroclima


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